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Todos iguais, todos diferentes

  • Prof. Alexandre Teixeira
  • 25 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Já trabalho com crianças e jovens há cerca de 18 anos e de ano para ano não param de me surpreender. Trabalho com crianças de 1 aos 5 anos há cerca de 6 anos na Creche Mamã Galinha como professor de Expressão Motora.

Acompanho uma turma há um ano e meio e neste grupo existia uma criança muito tímida. Nestes meses nunca a ouvi falar e nunca quis participar nas actividades propostas. Em todas as aulas perguntava-lhe se queria fazer o jogo ou exercício e ela sempre disse que não com a cabeça, ficando calada a observar no seu canto.

Hoje, fui dar mais uma aula quando o “milagre” surgiu. Quando estava a realizar a ativação inicial, fiquei surpreendido por vê-la a fazer os movimentos. Depois quando mandei as crianças saltarem ela prontamente se pôs de pé a saltar e a rir. Pela primeira vez ouvi a voz dela a falar. Não queria acreditar no que estava a ver. Sabia realizar todos os exercícios como se fosse habitual executá-los. Incrível. Ela em todas as aulas ficou a observar e sabia muito bem a sequência de exercícios que habitualmente fazemos no aquecimento.

Costumo ser paciente com as crianças e sei que cada uma tem o seu ritmo de aprendizagem, mas confesso que já tinha perdido a esperança de conseguir com que ela fizesse uma aula prática. Fiquei muito feliz por conseguir com que mais uma criança realizasse uma aula de expressão motora com o sorriso nos lábios.

Esta é uma prova de que nunca deveremos desistir. Cada criança tem o seu ritmo e o importante é não desistir de ensinar, pois à sua maneira ela está a aprender.

 
 
 

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